quarta-feira, 24 de agosto de 2011

UM PRÍNCIPE DE MERDA


Achei importante escrever sobre o tema não apenas pela importância que ocupa na vida das mulheres, mas por considerar o ocorrido um sinal...
Todas crescemos ouvindo contos de fadas onde a mulher passa por privações e depois é resgatada por um príncipe que oferece-lhe a felicidade eterna...
Hum, ledo engano... No processo de crescimento vamos observando o quanto os relacionamentos se distanciam da literatura que embalava nossos sonhos, mas a idealização já se instalou em nós, fazendo com que sonhemos com algo tão idealizado que não conseguimos desfrutar o que é possível, havendo sempre uma falta, algo que poderia ser melhor... E nesse processo, vamos exigindo do outro algo além do possível e depositando nesses "´príncipes - sapos" toda a responsabilidade de fazernos felizes... Lógico que esse não é um processo vivenciado apenas pelas mulheres, mas como nunca passei pela condição de ser homem, nada posso falar sobre a experiência...
Bem, a verdade é que quando deixamos de creditar tanta felicidade ao outro passamos a desfrutar um amor que respeita mais o encontro... E quando penso no encontro falo do desejo genuíno de ambos em estar junto independente do papel a ser desempenhado. Não importa se é namorado, noivo, marido, companheiro, caso, peguete ou qualquer coisa... O que importa é haver desejo e predisposição dos dois para o encontro...
Uma amiga (Manu) um dia me disse que aprendeu a duras penas que as pessoas só podem dar o que tem... Eu complemento falando que não me sinto a vontade para reivindicar o que por natureza do sentimento deveria ser dado voluntariamente, e que faz parte de meu desafio avaliar se desejo o que o outro pode me dar no momento ou não, se o que é dado basta ou é pouco... e olha que eu sou naturalmente ousada... quero sempre mais! 
Essa reflexão já me acompanhava há algum tempo, mesmo que em alguns instantes eu seja surpreendida esperando que apareça alguém com quem eu viva um amor de cinema, literatura e letras de música... Em alguma medida, vivo isso, mas de uma forma tão fluida e em um formato tão novo que nem pareço ter vênus em touro...
Bem... agora que falei um pouco sobre o que penso, vou contar o ocorrido de segunda...

Cris já tinha me contado que aqui na África estamos desoladas como no Brasil... Que os principes se foram todos e que restaram apenas os sapos, mas que havia uma esperança ainda.. (ah, a esperança, algo que alimenta a fantasia do ENCONTRO)...
Sai apertada para fazer xixi, baixo a calça naquele desespero de quem vai deixar escorrer tudo pelas pernas... Quando encosto na privada sinto uma coisa batendo em minha bunda...
....
E o que era?
Era Mussa, O PRÍNCIPE DE MERDA...
Ele que não espere que eu beije a boca dele para que ele se transforme...
                         hahhahhha, Ah, como eu tô malévola!

Essa não é uma história da carochinha...mas é uma verdade danada...  

5 comentários:

  1. Porra, não consigo comentar aqui! Escrevo mil coisas e nunca vai! TESTANDO PELA MILÉSIMA VEZ! Dani

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  2. Agora, foi! hahahahahah TE AMO irmã de bundaaaaa e de Britto! Beijossss (no momento só posso escrever isso) A propósito, fez xixi nas calças? hahahaha Dani

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  3. Assim não vale!!! Eu vi primeiro!!! Meu principe Mohamerd!!! Acho que foi embora depois do barraco que armamos quando apareceu pela última vez...rsrsrsr
    Cris

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  4. hahahaha... olha só quem andou postando por aqui... Tá mais calminha Danita? Adorei a visita...
    Cris, Mohamerd (use um tom francês para falar) nao sabe direito que animal ele é... se é sapo, se é galo ou se é um jacaré da Ribeira (você lembra desse caso? haahhahaha)... Ficava ali só de tocaia vendo as coisas das meninas...

    Beijos nas duas,
    Gueu

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  5. Amiga...
    Pense se eu ri???? Muito, muito mesmo!!!
    Sua doidaaaaaaaaaa....
    Saudades IMENSAS mesmo!!!
    Mas logo logo estaremos juntas!
    "Amulhi"!
    Beijos

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